Marivone Araujo explica como aplicar IA de forma estratégica e eficiente no dia a dia do desenvolvimento de software; saiba mais
Se você usa ChatGPT, sabe bem que esses modelos de linguagem grande (LLM) não tem memória a longo prazo por padrão e não acessam diretamente documentos grandes ou atualizados. Sendo assim, dependendo do uso que você precisa fazer desse modelo isolado, ele não é o ideal.
Por isso, em alguns contextos, vale ponderar o uso de agentes de IA, que são sistemas de software que usam IA para poder executar ações reais, reduzindo a alucinação e aumentando a precisão das respostas.
Quem explica tudo isso com detalhes é Marivone Araujo, atualmente desenvolvedora de software no Grupo Boticário e mentora de carreiras. No vídeo abaixo, ela explica quando e por que usar agentes de IA, com foco em como resolver o desafio do contexto em aplicações práticas. Ela fala sobre quatro abordagens:
- RAG (Retrieval-augmented generation), ou recuperação aumentada: quando o agente busca trechos relevantes em documentos antes de responder, como se tivesse uma enciclopédia para pesquisar e responder;
- MCP (Modelos de contexto persistente): agente que lembra o histórico, as preferências e as decisões das pessoas;
- Uso de API externas: agente pode acessar dados em tempo real, já que se conecta, por meio da API, a outros sistemas;
- ADK (Agent Development Kit): um framework da Google que junta todos os serviços anteriormente listados. É uma ferramenta completa, porém paga.
Marivone explica os passos para a construção de cada um desses agentes e em quais cenários vale ou não investir nessa abordagem. Ou seja, este vídeo é ideal para quem quer aplicar IA de forma mais estratégica e eficiente no dia a dia do desenvolvimento de software.
Confira abaixo:
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Autora Marivone Araujo é desenvolvedora de software no Grupo Boticário e migrou para a área de tecnologia durante a pandemia, apenas quatro meses após o nascimento de seus bebês gêmeos. Atualmente, cursa MBA em Engenharia de Software na USP e é graduada em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Sua trajetória multidisciplinar inclui ainda graduação em Jornalismo, com atuação como repórter e assessora de comunicação em diversos órgãos, além de graduação em Direito, com aprovação na OAB. É também pós-graduada em Comunicação Corporativa. Revisora Stephanie Kim Abe é jornalista, formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Trabalha no terceiro setor, cobrindo Educação ou apoiando a comunicação de organizações da sociedade civil. Esteve nos primórdios da Programaria, mas testou as águas da programação e achou que não eram a sua praia. Atualmente, faz parte da equipe de Comunicação da Open Knowledge Brasil.
Este conteúdo faz parte da PrograMaria Sprint IA Generativa.