Por uma tecnologia anticapacitista  

Como a tecnologia pode ajudar a criar produtos e serviços acessíveis e inclusivos para todas as pessoas? Como é ser uma pessoa com deficiência atuando em tecnologia? Quais são os desafios e as potencialidades na construção de uma tecnologia anticapacitista? Quais as responsabilidades das pessoas que produzem tecnologia? 

Cerca de 9% da população brasileira acima de dois anos possui algum tipo de deficiência. Os dados da PNAD Contínua de 2022 mostram que o grupo de 18,6 milhões de pessoas apresenta maiores taxas de analfabetismo, de desemprego e informalidade, além de menor escolaridade e renda. Para se ter uma ideia,  a taxa de participação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é bem baixa, 29,2% – percentual bem menor do que o de pessoas sem deficiência, 66,4%. 

Esses dados mostram os efeitos de uma sociedade capacitista. O termo capacitismo vem do inglês “ableism” e diz respeito às discriminações por motivo de quaisquer deficiências: visual, auditiva, intelectual, motora, mental ou múltiplas, a partir da crença de que existem determinadas características e padrões considerados “normais” e quem não se encaixa nessa corponormatividade é uma pessoa inferior que deve ser “curada” ou “reabilitada”.

Esta edição do PrograMaria Encontros 100% online , em parceria com o Grupo Boticário, tem o objetivo de promover a discussão sobre o capacitismo na área tech, e a importância de pensar diversidade e inclusão em diferentes intersecções, passando por boas práticas, soluções e o que as empresas têm feito para a construção de uma tecnologia mais diversa e inclusiva para todas as pessoas. Traremos especialistas para compartilharem sua trajetória, atuação e pesquisa dentro desses temas! Este evento é voltado para todas as pessoas que queiram aprender mais sobre esse tema!

É uma pessoa com deficiência e está em busca por uma vaga na área tech? É uma ótima chance para conhecer melhor o Grupo Boticário, sua cultura e as oportunidades abertas!