Se a pessoa gestora está sobrecarregada, provavelmente alguma coisa está errada. Entenda o que é carga cognitiva, como identificá-la e como compor times multidisciplinares para garantir eficiência

Sobreposição de escopos, novas pessoas no time com dificuldade de absorver o contexto e ganhar produtividade, muitos roadmaps e pessoas sob a sua responsabilidade, pessoas gestoras sobrecarregadas. Já esteve diante de alguma dessas situações? 

 

Se sim, provavelmente você se deparou com uma demanda de alta carga cognitiva — conceito de John Sweller que indica uma grande quantidade de esforço mental sendo usada na memória do trabalho. 

 

Um projeto novo que se inicia, um ambiente de trabalho barulhento, um assunto mais complexo… todas essas situações requerem um esforço mental maior. Por isso, dizemos que a carga cognitiva é difícil de ser metrificada e que pode ser de diferentes ordens e graus de relevância.

 

Quem explica melhor como atacar esses problemas e reorganizar o time de forma a diminuir esse load cognitivo é Maitê Balhester, diretora de engenharia no Nubank. No vídeo abaixo, ela comenta os cuidados, os objetivos e os passos a serem tomados nesse processo — como agrupar escopos, definir melhor a estrutura do time e métodos de comunicação etc. 

 

Ela também dá dicas de como compor equipes multidisciplinares, indicando quais acredita serem as melhores proporções entre especialidades e senioridade do time (quantas pessoas juniores abaixo de uma líder técnica? Quantas pessoas de design para uma pessoa gerente de produtos?), para garantir que sejam diversos, inclusivos e mais eficientes. 

 

E lembra que essa estruturação é um processo de melhoria contínua — ou seja, é preciso sempre revisá-lo e estar atento à carga cognitiva das pessoas gestoras. 

 

Veja no vídeo abaixo:

 

 

CRÉDITOS

Autora

Maitê Balhester é formada em Ciências da Computação pela UFABC. Natural do ABC Paulista e apaixonada por computadores desde criança, é hoje diretora de engenharia no Nubank — onde começou a trabalhar em 2018 e já atuou no time de Cobranças, antes de seguir carreira como gestora em Empréstimos. Também acumula passagens pelas empresas MAPS, Buscapé e Thoughtworks.

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Revisora

Stephanie Kim Abe é jornalista, formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Trabalha na área de Educação e no terceiro setor. Esteve nos primórdios da Programaria, mas testou as águas da programação e achou que não era a sua praia. Mas isso foi antes do curso Eu Programo

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